segunda-feira, 23 de maio de 2011

Aprendendo a voar

Nunca se quer imaginei que ficaria tão orgulhosa diante de um filme. Talvez seja por eu ser doente por animações, desenhos, ou talvez apenas pelo fato de ser o filme mais brasileiro que já vi. Rio é a tradução de todos os sotaques juntos batidos com açaí e temperados com dendê. Nunca fui tão nacionalista em respeito a minha terra natal, em geral era mais com minha terra sanguínea, la dulce españa, mas agora... Aí agora! Agora parece que nasci de novo, sinto-me como se acabássemos de ganhar a copa do mundo; Aquele sentimento que só vinha uma vez a cada quatro anos.
 Daqueles filminhos que todo mundo fica feliz no final, como crianças vidradas na tela torcendo pelas duas araras azuis em mais um caso de amor hollywoodiano. É o ápice do brasileirismo: o tráfico de animais, o carnaval, a natureza, a favela, as cores, música! É uma viagem cinematográfica. São coisas do gênero que me fazem feliz, sim! como uma ridícula menininha retardada mas, eu simplesmente amei! Eu simplesmente aprendi a voar com Blue. Não tem como descrever, apenas uma coisa a dizer: Quem não viu, veja, porque você não é um avestruz.