terça-feira, 1 de outubro de 2013

Sangue, metanfetamina e lágrimas.

É acabou. Ainda não caiu a ficha mas acabou. Já assisti três vezes e tenho certeza que esse número irá crescer em projeção. Apesar do fim completamente glorioso, como já era de se esperar quando levado em conta o padrão da série, eu ainda acho que foi pouco. Não que o episódio tenha sido ruim ou qualquer opinião a beira disso, muito pelo contrário. O episódio foi épico, transcendendo qualquer chute, teoria ou expectativa. Cada uma das cenas que juntas constroem a felina. Uma fera mesmo. Besta incontrolável de impecável qualidade. Um show que enche os olhos em qualquer sentido, entretendo seu público de maneira devota, irrevogável e sufocante. Essa semana foi dele. Quais as chances que uma pessoa comum tem de não ter visto ninguém falando nada sobre Breaking Bad essa semana? E se alguém ouvir falar mal desse verdadeiro show tenho que vos avisar: é porque essa pessoa não assistiu. O drama do professor de química de classe média que se transforma no rei do tráfico logo após de um diagnóstico de câncer foi traçada em pequenos e sutis detalhes, moldando um novo padrão para a tv. Se muito se fala sobre ele hoje, imaginem daqui a 10 anos. Não há como negar, fizeram história, ditaram novas regras e provaram ao mundo como a perfeição pode existir. Mais de 10 milhões de pessoas assistiriam o último episódio, FeLiNa, exibido neste domingo pela AMC. Meu único arrependimento é não ter conhecido essa obra de arte mais cedo e tê-la visto se desenvolver gradativamente diante dos meus olhos mas poucas palavras no mundo seriam capazes de descrever como sou grata por ter assistido. Existem outras 88 milhões de coisas sobre as quais eu gostaria de escrever mas, acho que é melhor enterrá-las no deserto, lá onde eu os assisti pela primeira vez. 
Obrigada por terem feito o mal ser tão bom,
Todo poder ao rei!