segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Dois mil e treze.

Além de toda e qualquer numerologia que possa trazer, esse ano, foi o ano mais singular que eu já vivi. Em todo e qualquer aspecto, longe de azar, ano do dragão e retrospectivas de todos os tipos. Eu entrei em 2013 de dourado e nunca imaginei ou acreditei a quantidade de luz que isso poderia me trazer. Ano do tudo ou nada. Período em que eu finalmente me senti no controle da minha vida e consegui olhar pra frente vendo apenas as coisas que me interessavam. Aprendi tanta coisa, mas tanta coisa mesmo que nem se eu tivesse tempo e paciência pra isso não seria capaz de enumerá-las aqui. Me dei conta que minha solidão é algo meu e não existe nada que eu possa fazer pra tirá-la daqui, por mais que eu já tenha tentado. Percebi que não posso ter todos os amigos do mundo mas que eu tenho os melhores possíveis e finalmente aprendi que a vida é curta mas também é simples e totalmente maleável, só levamos conosco o que realmente queremos. Não, eu não vou me estressar, prometi isso a mim mesma. 2013 foi um ano de zero a cem em doze segundos, ou melhor, meses. Tanta tristeza e tantas realizações em um único período de 365 dias. Ano no qual eu fui obrigada a sentir as despedidas se aproximando, sentir toda a frieza delas apertando o meu coração e mesmo assim segurei todas as lágrimas. Ano em que eu percebi que estava feliz e acima de qualquer coisa, que eu sou feliz independente de todas as outras. Eu cresci tanto, aprendi tanta coisa. Finalmente fiz minha primeira tatuagem. Conheci gente e lugares que eu nunca imaginei. Deixei me permitir, é clichê mas foi exatamente o que aconteceu. Foi nesse ano que realmente aconteceu, eu olhei para os lados e tinha a certeza de que é isso que eu quero, essa é a minha vida, e o quão maravilhosa que ela foi, é e sempre será. Tive que me despedir de tantas outras coisas. Mas também encontrei e conheci todas as outras. E tudo que posso concluir é o quanto quero que esse ano se repita todas as vezes que forem possíveis. Foi difícil mas também foi o mais bonito que poderia ser e que tipo de tola eu seria se não quisesse tudo de volta? 
Não sei falar do catorze. O pouco que sei é que já briguei feio com uma babá que insistia para que eu completasse o meu dever de casa com quatroze e não catorze mas, tudo que eu quero é que as coisas continuem caminhando assim, nesse compasso, lento e ritmado, deixando que a vida me leve da maneira mais proveitosa que poderia ser.