segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Sobre as eleições

Não eu não tenho vergonha de ter ido às ruas a pouco mais de um ano atrás. Eu sei que acreditava no que eu queria e agora acredito mais ainda. Não fomos suficientes, somos alguns daqueles 1% que sobraram na contagem e não cederam as grandes massas. Pode ser um por cento, mas foram mais de um milhão de votos. Não, não foi o esperado, deveriam ter pelo menos outro milhão ali e mesmo assim eu acredito. Eu acredito que um dia esse 1 vai virar 10 e continuar a crescer não importando quantos anos demore. Eu luto por um Brasil melhor e eu não tenho preguiça diante dos montantes de votos. Sim, meus pais me deram uma concepção política muito embasada em fatos, e eu só tenho a agradecer por isso. Não é o que vai ganhar mas sim o que tiver o melhor plano pro mandato. Sim, eu li os que me interessavam e só escolhi depois de comparar muito. Não vou me ater a declarar que esse texto é composto de uma opinião própria e particular. A melhor proposta não foi pro segundo turno e de certa forma já era de se esperar já que sofremos com desacordos desde o início das manifestações. Não vou mentir o quão frustrada estou. Sim, eu esperava que mais pessoas acreditassem, assim como acreditaram um ano atrás. Pouco posso fazer sobre a vontade alheia mas, a minha vontade eu sei qual é, eu ainda acredito e não vou parar nem agora e nem daqui a quatro anos. Meus filhos vão aprender a pensar sobre política e espero ver meus netos escolhendo o seu voto de forma sensata. Quero ver o meu país desenvolver todo o seu potencial e assumir seu lugar no mundo. Não quero saber quanto tempo vai demorar e nem se isso realmente vai acontecer. O que eu posso fazer é a minha parte e ela, meus caros amigos, eu sempre fiz.