sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Fé, religião e crenças

Em tempos de fim do mundo, profecias, desastres naturais e pandemias, toda e qualquer coisa que ajude a nos dar esperanças, fortificar ou até mesmo aumentar as existentes, é válida. Até que ponto chega a fé das pessoas? Loucura, fascínio, fanatismo, pura verdade? Você realmente crê em tudo que diz crer?
 A maior parte dos religiosos, de todo tipo de crença afirma que os ateus são pessoas que ainda não conheceram o poder de Deus mas, na verdade, grande parte dos argumentos utilizados por ateus, são de fato retirados das próprias doutrinas e da história da religião. Sem contar que praticamente todos os que são hoje ateus declarados, já foram ou participaram de alguma igreja ou instituição.
Todo mundo adora dizer e querer provar o quão bondoso e poderoso o “seu Deus” é mas odeiam quando são questionados sobre as controversas e erros da igreja tanto no passado, quanto no presente.
Religião é hoje não a solução para a humanidade mas sim o maior problema. A religião faz, de certa forma, com que o ser humano deixe de pensar por si só e adquira um modelo de pensamento totalmente padronizado, sem precisar se questionar por vários assuntos, subestimando a inteligência humana. Isso é tão constante e necessário na vida de certas pessoas porque pensando de forma padronizada elas têm uma maior tendência a chegar em conclusões positivas e confortáveis, o que só serve para massagear o ego delas próprias.
A hipocrisia destilada nos meios religiosos é sem dúvida a pior parte de tudo. As pessoas excomungam, castigam, odeiam, e desejam todo o mal possível para toda e qualquer pessoa que discorde de suas ideias religiosas às quais nem ela mesmo segue totalmente à risca e ainda assim, as pessoas dizem seguir para parecem melhores que as não-religiosas.

“O que te define como pessoa são as atitudes que você toma e em quais situações você toma e não as coisas em geral (…) Agente não é o que agente quer, agente é o que agente é e pronto!”
PC Siqueira.